Contos que Conto
Flávio Ulhoa Coelho
Editora Estação Liberdade, 1991
Esse livro foi premiado com o terceiro lugar na categoria contos da V Bienal Nestlé de Literatura. Esgotado, os seus contos serão republicados nesse blog.
Tempo (republicado aqui no dia 30 de julho de 2K15)
Tempo (republicado aqui no dia 30 de julho de 2K15)
Chuvas - I (Chuviscos) (republicado aqui no dia 1 de outubro de 2K15)
Chuvas - II (Temporal) (republicado aqui no dia 5 de novembro de 2K15)
Chuvas-III (Trovoada) (republicado aqui no dia 28 de janeiro de 2K16)
Chuvas - IV (Melancolia) (republicado aqui no dia 5 de maio de 2K16)
Chuvas - II (Temporal) (republicado aqui no dia 5 de novembro de 2K15)
Chuvas-III (Trovoada) (republicado aqui no dia 28 de janeiro de 2K16)
Chuvas - IV (Melancolia) (republicado aqui no dia 5 de maio de 2K16)
Sobre esse livro, Muniz Sodré escreveu:
“Há uma espécie de “minimalismo” nos contos de Flávio Coelho, que consiste não no mero encurtamento dos textos, mas em insuflar na prosa o espírito da economia de meios e da repetição calculada de situações, de tal maneira que o tema vibra constantemente sob as frases. E aí está uma virtude de escritor: provocar isomorfismo entre a forma e a fabulação, para que permaneçam no leitor o tom, a eventual musicalidade do texto.
Isso é muito evidente em contos como “Postal” e “Quatorze toques, geralmente”, não tão evidente em outros (onde às vezes a linguagem se enrijece por certos anacronismos de expressão), mas não há dúvida nenhuma de que em “Contos que conto” acontece essa intervenção singular na língua a que se tem chamado de estilo. O universo homogêneo e recorrente que emerge da criação é o nosso velho quotidiano, perscrutado com lente especial.
Não deixa de ser reconfortante verificar que, em meio à crise da palavra escrita e à banalização da narrativa pelo lixo literário, a literatura resta, germinal, como semente de verde na fresta do asfalto.”
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